quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Saudades
Ás dignissimas colegas ,que estão amplamente sintonisadas com os custumes antigos.Que poético e saudoso.Vê-se que Graciete e Maria José ainda se lembram do que era belo,injenuo.Que saudades face aos tempos atuais.Parabens e muitos parabens.
Olá colegas
Achei muito interessante que tivessem iniciado o vosso trabalho apresentando um bonito par de noivos trajados como no século IXX início do século XX .Também foi bom recordar a forma airosa como as mulheres da primeira metade do século XX transportavam os cantaros na cabeça não poucas vezes apenas pousado na rodilha que levavam . Achei o trabalho feito muito agradável e só espero que aprofundem o vosso trabalho. Parabéns.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Namoro e casamento tradicional há mais de 100 Anos
Dos encontros ocasionais nos trabalhos agrícolas, serões e bailes, ou por interesse entre famílias da região, muitos namoros se arranjavam e, quando se ajeitavam começavam a encontra-se: a rapariga sentava-se, nas tardes de Domingo ou dias Santos, num banco de madeira junto à porta da rua, isto é, porta principal da casa. Ao lado da rapariga, uma cadeira, um pouco mais alta que o seu banco, aguardava o namorado.
Após um periodo de tempo variável, o rapaz pedia autorização para entrar em casa, mostrando assim aos pais da rapariga as suas boas intenções, ou seja, o seu propósito de vir a casar com ela. Dada a autorização, o namoro tinha lugar na "sala de fora" e podia prolongar-se até mais tarde à luz da candeia.
Quando pensavam em casar, tinha lugar uma reunião de família. Nessa ocasião o rapaz dirigia-se aos futuros sogros, nos seguintes termos:
"como vossemecês sabem, não é segredo nenhum, a gente namora-se há já algum tempo. Eu tenho interesse nela e ela diz ter interesse em mim. Temos pensado em casa. Precisamos da vossa autorização e benção".
Os pais respondiam:
"damos-te autorização. Agora peço-te que a respeites a ela e à casa".
O rapaz:
"Quanto a isso estejam descansados"
Os pais:
"Com respeito à casa para vocês viverem, vamos falar com os futuros compadres para se ver onde ela pode ser construída e as despesas serão conforme se combinar."
Aprovado o casamento, tinha início a construção da casa e uma vez concluída, acordava-se a data do casamento e quais as pessoas a convidar.
As bodas eram em casa dos respectivos pais.
A noiva apresentava-se de vestido preto: saia rodada chegando ao tornozelo; blusa ou casquinha, justa e cintada, lenço de cabeça cujas pontas pendiam sobre o peito e ou chapéu preto de feltro. Calçava meias brancas rendadas e sapatos de cabedal preto.
O noivo, também vestia fato preto: calça à boca de sino, colete com gola de veludo; cinta preta de cetim enrolada à cintura. Chapéu de aba larga, preto e botas de cabedal.
Retirado de um "livrinho" editado pela Junta de Freguesia de Leiria em 2003, numa recolha junto do Rancho da Região de Leiria, entre outros.
Após um periodo de tempo variável, o rapaz pedia autorização para entrar em casa, mostrando assim aos pais da rapariga as suas boas intenções, ou seja, o seu propósito de vir a casar com ela. Dada a autorização, o namoro tinha lugar na "sala de fora" e podia prolongar-se até mais tarde à luz da candeia.
Quando pensavam em casar, tinha lugar uma reunião de família. Nessa ocasião o rapaz dirigia-se aos futuros sogros, nos seguintes termos:
"como vossemecês sabem, não é segredo nenhum, a gente namora-se há já algum tempo. Eu tenho interesse nela e ela diz ter interesse em mim. Temos pensado em casa. Precisamos da vossa autorização e benção".
Os pais respondiam:
"damos-te autorização. Agora peço-te que a respeites a ela e à casa".
O rapaz:
"Quanto a isso estejam descansados"
Os pais:
"Com respeito à casa para vocês viverem, vamos falar com os futuros compadres para se ver onde ela pode ser construída e as despesas serão conforme se combinar."
Aprovado o casamento, tinha início a construção da casa e uma vez concluída, acordava-se a data do casamento e quais as pessoas a convidar.
As bodas eram em casa dos respectivos pais.
A noiva apresentava-se de vestido preto: saia rodada chegando ao tornozelo; blusa ou casquinha, justa e cintada, lenço de cabeça cujas pontas pendiam sobre o peito e ou chapéu preto de feltro. Calçava meias brancas rendadas e sapatos de cabedal preto.
O noivo, também vestia fato preto: calça à boca de sino, colete com gola de veludo; cinta preta de cetim enrolada à cintura. Chapéu de aba larga, preto e botas de cabedal.
Retirado de um "livrinho" editado pela Junta de Freguesia de Leiria em 2003, numa recolha junto do Rancho da Região de Leiria, entre outros.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
COSTUMES DE LEIRIA
Olá amiguinhos
Espero que gostem desta imagem.
Esta fonte fica perto da vossa escola
.
Costumava-se dizer, que quem bebesse desta água, jamais sairia de Leiria.
Deve ter acontecido connosco, porque já vivemos em Leiria há mais de 30 anos.
Beijinhos
M.José e Elisa
Espero que gostem desta imagem.
Esta fonte fica perto da vossa escola
.
Costumava-se dizer, que quem bebesse desta água, jamais sairia de Leiria.
Deve ter acontecido connosco, porque já vivemos em Leiria há mais de 30 anos.
Beijinhos
M.José e Elisa
Rancho da Região de Leiria
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